O Imaginário foi fundado em 2005, com o objetivo de estudar,
pesquisar e investigar as diversas linguagens teatrais, trazendo para o
panorama amazônico um jeito inovador e transgressor de pensar o fazer teatral.
Em seus trabalhos, O Imaginário sempre busca discutir a relação do público, do
teatro e da cidade, e investe na vinda de especialistas em teatro para
qualificar e melhorar o nível técnico dos espetáculos, promovendo a troca de
experiências e de interações estéticas.
Em 2006, foi
agraciado com o prêmio Myriam Muniz de Fomento ao Teatro, que possibilitou a
montagem do espetáculo de rua "O
Mistério do Fundo do Pote ou De Como Nasceu a Fome", de autoria de Ilo
Krugli, com direção de Narciso Telles, professor Doutor do curso de teatro e do
programa de pós-graduação em artes da Universidade Federal de Uberlândia. Ainda
2006, com o Prêmio Caravana Funarte de Circulação Nacional, realizou o projeto Pelas
Trilhas de Rondon O Teatro Chega ao Pacífico, nos Estados de Mato Grosso,
Rondônia e Acre. Em 2007, novamente é agraciado com Prêmio Myriam Muniz de
Teatro, o que possibilitou a realização de estudo e pesquisa do autor Willian
Shakespeare, fazendo uma transcriação da obra Rei Lear, resultando no
espetáculo "Sombras de Lear".
Participou dos
projetos Encena Rondônia, Aldeia Guaporé de Artes e do SESC Amazônia das Artes,
Festival Palco Giratório etapas Brasil, Cuiabá e Porto Velho. Com o projeto Memória
Beiradeira foi selecionado entre as 120 iniciativas do Prêmio Cultura Viva de
2010. Com o projeto A Oralidade e a Cameloturgia - uma pesquisa cênica do Porto
ao Rio, foi selecionado pelo Rumos Teatro 2010, prêmio instituído pelo Itaú
Cultural. Fechando o ano de 2010, realizou no período de 22 de novembro a 22 de
dezembro, de Porto Velho a Manaus, o projeto Banzeirando - Uma Jornada Teatral
pelos Rios da Amazônia, com 05 grupos, 10 espetáculos, 10 oficinas, em 07 rios,
visitando 174 localidades ribeirinhas no eixo dos Rios Madeira e Amazonas.
Realizou várias
pesquisas e montagens e em seu repertório constam os seguintes espetáculos: "Filhas da Mata", "Elas à
deriva", "Limpador de Placas", "Os Olhos Verdes da Neurose",
"Varadouro", "Mistério do Fundo do Pote Ou de Como Nasceu a
Fome" e "Sombras de Lear", “Memórias de Guerra”, “A Ferrovia dos Invisíveis, Narrativas do Outro Lado”, “Psiu! O
Quarteto Vem Aí” e “Beckett – Não Há Muita Coisa Para Falar”.
Realizou cinco edições do Festival Amazônia Encena na Rua, em Porto Velho.
A peça “Varadouro” é fruto de um trabalho de
pesquisa sobre as memórias de toda a pluralidade de pessoas que ajudaram a
construir o estado de Rondônia. Junto com as memórias, há o trabalho da
dramaturgia sonora que se utiliza de objetos para reproduzir as sonoridades do
cotidiano amazônico adicionando camadas sensoriais à narrativa do espetáculo. O
músico Bira Lourenço traz à cena recursos percussivos utilizando estímulo
sonoro de elementos naturais, como a água, o barro e as cordas.
“Varadouro” compõe a Caravana Mitos e Lendas a Caminho do Sertão, que
acontecerá nos meses de outubro e novembro de 2013 e levará às cidades de São
Luís, no Maranhão e João Pessoa, na Paraíba.
O projeto Caravana Mitos e Lendas a Caminho do Sertão foi selecionado pelo
Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2013-2014 e tem o patrocínio da
Petrobras, através da Lei Rouanet. Uma realização do O Imaginário, Ministério
da Cultura, Governo Federal e conta com o apoio, no Maranhão, da Cia Mira Mundo
Produções Artísticas, do Núcleo de arte educação do teatro Arthur Azevedo e do
Grupo Grita, e na Paraíba, do Grupo Quem Tem Boca é Para Gritar.
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